sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Demência

A demência pode ser primária, secundária ou associada a diversas outras doenças. Existem cerca de 55 doenças, algumas delas não progressivas, que podem causar demência. Na forma primária, os sintomas aparecem em etapas tardias de vida: cerca de 1% por volta dos 60 anos, duplicando-se a cada 05 anos, até atingir faixas de 30% a 50% aos 85 anos. As alterações do comportamento do indivíduo com demência determinam grande incômodo para os familiares, devido a um distúrbio de deterioração intelectual adquirido.

Sintomas Relacionados

  • Comprometimento da linguagem;

  • Distúrbio da linguagem;

  • Distúrbio da fala;

  • Comprometimento do juízo;

  • Perda dos conhecimentos;

  • Diminuição gradativa das habilidades;

  • Expressões emocionais inadequadas;

  • Alteração da personalidade;

  • Disfunção social - diminuição do relacionamento com as pessoas;

  • Disfunção ocupacional - perda da capacidade para o trabalho.

Diagnóstico

Para fazer o diagnóstico de demência há necessidade de conhecimento profundo sobre a doença. Em muitos casos, a pesquisa primária de demência deve incluir uma avaliação neurológica e psiquiátrica detalhada. Esta pesquisa visa detectar causas identificáveis de outros distúrbios psiquiátricos coexistentes ou outros problemas funcionais. Estima-se que cerca de 20% dos pacientes apresentam outros distúrbios associados.

Rotina para o diagnóstico

A avaliação de um paciente com suspeita clínica de demência deve incluir:

  • História clínica, principalmente após o aparecimento dos sintomas;

  • Exame clínico neurológico;

  • Entrevista psiquiátrica;

  • Exames laboratoriais para determinar a coexistência de outras doenças: exames de sangue, exames para a tireóide, dosagem de vitamina B¹², eletroencefalograma, tomografia computadorizada do cérebro, avaliação toxológica, entre outros.

O principal sintoma é a dor relacionada com os movimentos. Pode ocorrer dor no início, durante ou logo após os movimentos. O inchaço articular é raro, e quando presente pode significar uma associação com outras doenças. Os pacientes queixam-se ainda de rigidez articular logo ao despertar. Os principais sinais são nódulos próximos das articulações, sobretudo nas mãos.

Demência e outras Doenças

Muitas das causas relacionadas com a demência são reversíveis, principalmente o uso prolongado de alguns medicamentos como: remédio para hipertensão arterial (diuréticos), medicações usadas para "problemas do sistema nervoso" (sedativos, hipnóticos). Caso haja suspeita de que alguns destes medicamentos possam estar causando ou agravando a demência, recomenda-se a substituição dos mesmos. A depressão também pode esta associada à demência. Muitas vezes, diferenciar a demência da depressão é uma tarefa que apresenta muitos obstáculos. Outras doenças relacionadas com a demência são: doenças vasculares do sistema nervoso central - SNC, doenças infecciosas, hipotireoidismo, deficiência de vitamina B¹², sífilis do SNC, doenças degenerativas do SNC, etc.

Possibilidades de Tratamento

O tratamento da demência é dividido quanto à definição se a doença é primária, secundária, ou associada a outras enfermidades. Nos casos secundários, o tratamento específico da doença responsável pelo quadro de demência é suficiente para o alívio dos sintomas e melhora do paciente. Quando a demência encontra-se associada a outras enfermidades, o tratamento destas é de fundamental importância, melhorando consideravelmente os efeitos da doença sobre o indivíduo. Em todas estas situações, e em particular nos casos de demência primária, existe a necessidade da aproximação entre os profissionais responsáveis pelo atendimento e os familiares. A honestidade sobre as reais condições do paciente ajuda a proporcionar um comprometimento sobre os cuidados indispensáveis para minimizar os efeitos da demência sobre o paciente e sobre a qualidade de vida dos que são responsáveis por ele.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Fibromialgia

Caracteriza-se por dor crônica que migra por vários pontos do corpo e se manifesta especialmente nos tendões e nas articulações. Trata-se de uma patologia relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor que atinge, em 90% dos casos, mulheres entre 35 e 50 anos. A fibromialgia não provoca inflamações nem deformidades físicas, mas pode estar associada a outras doenças reumatológicas o que pode confundir o diagnóstico.


Causas
A causa específica da fibromialgia é desconhecida. Sabe-se, porém, que os níveis de serotonina são mais baixos nos portadores da doença e que desequilíbrios hormonais, tensão e estresse podem estar envolvidos em seu aparecimento.

Sintomas
·Dor generalizada e recidivante;
·Fadiga;
·Falta de disposição e energia;
·Alterações do sono que é pouco reparador;
·Síndrome do cólon irritável;
·Sensibilidade durante a micção;
·Cefaléia;
·Distúrbios emocionais e psicológicos.


Diagnóstico
O diagnóstico da fibromialgia baseia-se na identificação dos pontos dolorosos. Ainda não existem exames laboratoriais complementares que possam orientá-lo.


Recomendações
·Tome medicamentos que ajudem a combater os sintomas;
·Evite carregar pesos;
·Fuja de situações que aumentem o nível de estresse;
·Elimine tudo o que possa perturbar seu sono como luz, barulho, colchão incômodo, temperatura desagradável;
·Procure posições confortáveis quando for permanecer sentado por mito tempo;
·Mantenha um programa regular de exercícios físicos;
·Considere a possibilidade de buscar ajuda psicológica


Tratamento
O tratamento da fibromialgia exige cuidados multidisciplinares. No entanto, tem-se mostrado eficaz para o controle da doença:
·uso de analgésicos e antiiflamatórios associados a antidepressivos tricíclicos;
·atividade física regular;
·acompanhamento psicológico e emocional;
·massagens e acupuntura.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Injeções de plasma - PRP


Injeções de Plasma (PRP) revolucionam tratamentos ortopédicos

Fonte: Jornal Dia a Dia

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Dois dos maiores astros do Pittsburgh Steelers, campeão do mais recente torneio de futebol americano dos Estados Unidos, utilizaram seu próprio sangue em um tratamento inovador para lesões, antes da vitória da equipe no Super Bowl. Pelo menos um arremessador em uma das grandes equipes de beisebol, cerca de 20 jogadores de futebol profissionais e talvez centenas de atletas amadores também recorreram ao procedimento que está revolucionando a ortopedia mundialmente: o PRP- Plasma Rico em Plaquetas. O maior atrativo, dizem os especialistas, é que a técnica ajuda a regenerar ligamentos e fibras de tendões, o que pode reduzir o período de reabilitação e assim evitar a necessidade de cirurgia.

Os resultados iniciais são bastante promissores em relação aos tratamentos ortopédicos em medicina esportiva. Através de um método simples utiliza-se as plaquetas do próprio paciente (método autólogo) conseguindo melhorar, acelerar e até curar a grande maioria das lesões ortopédicas como, por exemplo, tendinites, lesões musculares, não generação cartilaginosa, meniscal e ligamentares, além de acelerar a consolidação de fraturas.

Os resultados iniciais promissores do método estão assegurando aos especialistas em medicina esportiva e ortopédica que a terapia de plaquetas ricas em plasma, um método de tratamento bastante simples de utilizar, pode resultar em melhorias no tratamento de lesões persistentes como tendinites e problemas de articulação de cotovelos e joelhos que afligem mais de 50% da população ocidental.

O método, desenvolvido por dentistas há oito anos em Barcelona, na Espanha, começou também a ser usado por ortopedistas do mundo inteiro, chegando ao Brasil há quatro anos pelas mãos do médico baiano Roberto Dória. Em seguida, vários ortopedistas começaram a utilizá-lo sendo que no eixo Rio-São Paulo, o ortopedista Carlos Henrique Bittencourt é um de seus maiores entusiastas.

Desde que chegou ao Brasil o PRP já beneficiou as atrizes Cláudia Raia, Glória Menezes e Tarcísio Meira, Ângela Vieira, Leandra Leal, Isabella Garcia e bailarinos como Cecília Kerche, além de centenas de atletas. O PRP consiste na injeção de componentes do sangue do paciente diretamente na área lesionada, o que estimula a regeneração local do corpo repara músculos, ossos e outros tecidos. O maior atrativo, dizem os pesquisadores, é que a técnica ajuda a regenerar as lesões ortopédicas, o que pode reduzir o período de reabilitação e assim evitar a necessidade de cirurgia.

Carlos Henrique Bittencourt pesquisa os efeitos do plasma rico em plaquetas há dois anos e já aplicou a técnica em pelo menos quatrocentos pacientes. Por seu requintado consultório no Leblon, no Rio de Janeiro, circulam muitas pessoas querendo conhecer o procedimento: celebridades diversas, socialites, idosos com indicações radicias de prótese e gente antenada e abastada, diga-se de passagem, pois o procedimento – assim como qualquer medicina de ponta- não é barato. “A pesquisa sobre os efeitos do plasma rico em plaquetas se acelerou nos últimos meses. É impressionante a rapidez da recuperação, a regeneração celular. A ortopedia é um campo vasto e fértil pra você usar o PRP porque na verdade ela envolve tecidos e todo o sistema músculo esquelético. Seja numa fratura para que ela consolide mais rápido ou em uma lesão tendinosa em que o fluxo sanguíneo que chega no local é muito pouco, e principalmente nas lesões de cartilagem, os efeitos da aplicação do plasma rico em plaquetas são muito eficazes” diz Bittencourt.

Dr. Allan Mishra, professor assistente de ortopedia no Centro Médico da Universidade Stanford e um dos principais pesquisadores nesse campo, alega que estudos mais rigorosos serão necessários antes que a terapia possa ser declarada comprovada cientificamente. No entanto, muitos pesquisadores imaginam que o procedimento possa se tornar um método de tratamento cada vez mais popular, por motivos tanto médicos quanto financeiros. "Trata-se de uma opção melhor para problemas que não apresentam soluções grandiosas, é um método não cirúrgico e utiliza as células do próprio corpo para ajudá-lo a se curar", alega Allan Mishra.

Quando procurou Carlos Henrique Bittencourt, no início de 2007, Cláudia Raia apresentava um quadro de tendinites crônicas nos tendões patelares do joelho onde se insere a parte posterior da região do glúteo, em conseqüência dos anos dedicados ao ballet. Tinha também tendinite de Aquiles e tendinite no ombro. Quando soube das pesquisas do médico que tinha chegado recentemente da Itália e estava aplicando o plasma rico em plaquetas em pacientes no Rio e São Paulo, se colocou à disposição para fazer o tratamento. “Colhemos seu sangue, separamos as plaquetas e fizemos seis infiltrações simultâneas no joelho, no tendão patelar, no joelho direito, no joelho esquerdo, na tuberosidade esquiática e no ombro” explica o ortopedista. Cláudia afirma que quase dois anos depois nunca mais sentiu dor alguma e que a comprovação de que o método é a grande revolução da ortopedia se deu este ano quando operou novamente com Bittencourt, desta vez uma artroscopia de tornozelo. “Quando fiz minha primeira artroscopia há alguns anos com o Carique (nome pelo qual Bittencourt é tratado pelos amigos) ele ainda não estava desenvolvendo a pesquisa com o PRP. Este ano, depois de uma lesão nos ensaios de Sweet Charity, repetimos o procedimento no mesmo tornozelo, só que utilizando o plasma rico em plaquetas. Foi impressionante minha recuperação e a cicatrização. Em menos de uma semana meus movimentos de extensão, flexão e inversão estavam perfeitos e normais e a dor desapareceu” conta Cláudia que é uma das maiores incentivadoras das pesquisas com o método no país.

O caso da atriz Glória Menezes também impressiona. Aos 73 anos, com o joelho esquerdo operado há mais de trinta, a atriz recorreu a Bittencourt devido a um processo degenerativo grave no joelho direito que a impedia de encenar a peça “Ensina-me a Viver”. Uma risoartrose também lhe fazia ter dores horríveis nos punhos. Foi operada e submetida a aplicações do PRP em ambos os joelhos e nos punhos. Em tempo recorde, menos de um mês, estava de volta aos palcos e sem dor alguma nos punhos. Recentemente Bittencourt foi procurado pela bailarina Cecília Kerche que possuía graves lesões no quadril. Foram 22 infiltrações de plaquetas em articulações nos pés, nos tendões, nos joelhos, nas mãos e principalmente no quadril. Hoje, após dois meses de evolução, já existe uma grande possibilidade de volta aos palcos.

O plasma rico em plaquetas é produzido por meio da punção venosa de uma pequena quantidade de sangue do paciente, que é submetida à filtragem ou processada em uma centrífuga de alta velocidade que separa os glóbulos vermelhos das plaquetas, que são responsáveis por liberar as proteínas e outras partículas envolvidas no processo de cura que o corpo mesmo conduz. Em seguida, a substância remanescente é injetada diretamente na área danificada. A alta concentração de plaquetas - 10 vezes o volume normalmente presente no sangue - catalisa o crescimento de novas células.

Segundo Carlos Henrique Bittencourt, a substância injetada em áreas que o sangue dificilmente percorreria em outras circunstâncias, pode propiciar os instintos curativos das plaquetas sem deflagrar a resposta de coagulação pela qual elas são tipicamente conhecidas. "Acredito que seja justo dizer que o plasma sanguíneo rico em plaquetas tem o potencial de revolucionar não só a medicina no campo da ortopedia, mas na dermatologia, odontologia, cirurgia plástica e qualquer outra especialidade que necessite de regeneração. Ele requer muito mais estudos, mas levar adiante o trabalho nesse campo se tornou obrigatório no Brasil” diz.

Neal ElAttrache, que é médico do time de beisebol Los Angeles Dodgers, usou a terapia das plaquetas ricas em plasma em julho do ano passado, em um ligamento colateral dilacerado no cotovelo do arremessador Takashi Saito. Caso o problema tivesse sido combatido por meio de uma cirurgia, a temporada estaria encerrada para Saito e ele ficaria entre 10 e 14 meses afastado do esporte; mas em lugar disso ele conseguiu voltar a jogar em setembro, em tempo para a disputa do título divisional, sem sentir quaisquer dores. Embora ElAttrache tenha declarado que não podia estar certo de que foi o procedimento que respondeu pela recuperação do arremessador - cerca de 25% dos casos desse tipo se curam sozinhos, segundo ele -, o resultado foi mais um sinal encorajador para a técnica nascente, que segundo médicos que trabalham nesse ramo poderia ajudar não só a curar as lesões de atletas profissionais mas os casos de tendinite e doenças semelhantes encontrados na população mais ampla. "Nas últimas décadas, temos trabalhado com os efeitos mecânicos da cura - como estabelecer uma estrutura firme de sutura, como ancorar bem o trabalho cirúrgico", alegou o médico.

Outro ponto favorável ao Plasma Rico em plaquetas é que não existe chance de rejeição ou de reação alérgica, porque a substância é autóloga, o que significa que vem do corpo do paciente; a injeção porta risco muito menor de infecção do que uma incisão, e não deixa cicatriz; a sessão de tratamento dura apenas 30 minutos, e o tempo de recuperação posterior é consideravelmente mais curto que o necessário a uma recuperação pós-cirúrgica. Mas para que o procedimento chegue às esferas populares e o método seja aceito amplamente como a grande revolução da medicina regeneradora neste início de século, muitos obstáculos terão que ser vencidos.

O procedimento que custa em torno de R$ 3 mil por aplicação - ante o custo de R$ 20 mil a R$ 30 mil de uma cirurgia -, não tem ainda a aceitação dos planos de saúde e os recipientes que colhem o sangue são muito caros. “Os planos ainda são inflexíveis, burocratas e não conseguem pensar em nada que não seja gastar dinheiro. Entretanto, é um lucro enorme tirar o paciente do hospital com rapidez e até mesmo não precisar interná-lo.O Plasma Rico em Plaquetas proporciona menor tempo de internação e uma recuperação mais rápida” afirma Bittencourt que é otimista em falar de sua luta em convencer as empresas que exploram esta ciência para que abaixem os preços dos recipientes para a centrifugação do sangue dos pacientes. “A matéria prima é o sangue humano. Estamos tentando convencê-los a fornecer os recipientes a preço menor do que vendem no mercado e que eles doem para grupos que querem fazer esse estudo em pacientes diabéticos, em cirurgia plástica, em cirurgia abdominal, em cirurgia ortopédica. Necessitamos que o procedimento possa ser realizado com muito mais freqüência, o que facilitará em muito as conclusões e avaliações de resultados”.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Medo é um sentimento de origens primitivas, diz pesquisa

O sentimento de medo permite decidir se devemos enfrentar ou fugir de uma ameaça, a partir de um cálculo veloz que é feito na área do cérebro responsável pelos comportamentos primitivos, afirma uma pesquisa publicada na prestigiosa revista Science.

O estudo, conduzido pelo inglês Dean Mobbs da University College London, aponta que a região do cérebro que ativa o sentimento de medo é o córtex pré-frontal.

Se uma ameaça está distante, explicou Mobbs, esta região não é ativada; se ela se aproxima, ao contrário, a ressonância magnética aponta atividade nesta que é a região dos comportamentos primitivos, associados à sobrevivência, que inclui as respostas de fuga ou combate.

A mesma região é associada com os analgésicos naturais, produzidos pelo corpo para reagir ao pânico.

O estudo foi realizado com um grupo de voluntários, cuja atividade cerebral foi monitorada enquanto jogavam "Pac Man". O personagem devia fugir dos predadores - e se capturado, recebia um choque elétrico fraco.

"Quando o nosso mecanismo de defesa não funciona bem, a conseqüência é a alteração da percepção de perigo, que aumenta a ansiedade e, em casos extremos, leva ao pânico", acrescentou o cientista.(ANSA)

Fonte: http://delas.ig.com.br/materias/450501-451000/450975/450975_1.html

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Fisioterapia em mastologia!

O conceito de reabilitação esta relacionado diretamente à qualidade de vida. Considerando-se a alta incidência do câncer de mama, a grande possibilidade de uma longa sobrevida e a desestruturação que o diagnóstico e tratamento do câncer de mama acarretam na vida da mulher, tem ocorrido uma maior demanda para se investir na qualidade de vida da paciente. Portanto qualquer procedimento cirúrgico seja curativo ou paliativo, está associado ao risco inerente de complicações, que serão os alvos do processo de reabilitação (prevenção e/ou recuperação).

A restauração completa da função deveria sempre ser o objetivo da reabilitação. Caso não for possível, a manutenção da capacidade funcional em sua extensão máxima permanece como objetivo. Os esforços da equipe de reabilitação muitas vezes podem retornar o paciente com câncer a uma vida ativa e produtiva. Estes objetivos da reabilitação devem ser adaptados a cada paciente e, se necessário, alterados de acordo com as mudanças das necessidades do paciente

Durante a terapia adjuvante e no seguimento, deve-se priorizar a prevenção e minimização das complicações, sejam elas linfáticas, posturais, funcionais e/ou respiratórias.

Para o controle dos sintomas álgicos, as pacientes devem realizar exercícios domiciliares, manobras ativas de relaxamento muscular e auto-massagem no local cirúrgico. A atividade física deve ser recomendada, sendo contra-indicado o uso do braço em movimentos rápidos e de repetição, assim como atividades com carga.

A atuação do fisioterapeuta deve ser iniciada no pré-operatório, objetivando conhecer as alterações pré-existentes e identificar os possíveis fatores de risco para as complicações pós-operatórias, e quando necessário, deve ser instituído tratamento fisioterapêutico nesta etapa, visando minimizar e prevenir as possíveis seqüelas. No pós-operatório imediato, objetiva-se identificar alterações neurológicas ocorridas durante o ato operatório, presença de sintomatologias álgicas, edema linfático precoce, e alterações na dinâmica respiratória.

Ao ser diagnosticada a doença, a mulher já desencadeia uma grande tensão reflexa na região cervical e ombros. Portanto, a avaliação pré-operatória é fundamental, pois estará ofertando ao terapeuta parâmetros para o acompanhamento no pós-operatório, além de conscientizar a paciente sobre a importância dos procedimentos fisioterapêuticos. Nesta etapa, o fisioterapeuta faz uma anamnese e busca toda a história clínica do paciente, para que possa ter uma maior compreensão do quadro clínico. Em seguida, realiza o exame físico através da avaliação da função pulmonar, avaliação funcional dos ombros e da cintura escapular e, respectivas amplitudes de movimentos e força muscular, como também mensura a perimetria e observa se existe alguma deformidade postural.

Os exercícios realizados nos programas de reabilitação física no pós-operatório de câncer de mama não seguem um guideline. Muitas propostas de reabilitação foram desenvolvidas para minimizar as complicações pós-operatórias, como o volume de secreção drenada, a incidência de seroma, de deiscência da ferida cirúrgica e, a longo prazo, o desenvolvimento de linfedema crônico.

Alguns estudos discutem a associação entre a realização dos exercícios com as possíveis complicações do pós-operatório; entretanto na literatura há descrições sucintas e particularizadas sobre a maneira de realização dos exercícios.

A fisioterapia precoce tem como objetivos prevenir complicações, promover adequada recuperação funcional e, conseqüentemente, propiciar melhor qualidade de vida às mulheres submetidas à cirurgia para tratamento de câncer de mama. Entretanto, questiona-se qual a melhor maneira de realizar esses exercícios e qual a sua influência nas complicações pós-operatórias.

Os programas de reabilitação no pós-cirúrgico das pacientes submetidas à mastectomia ou a tratamento conservador com dissecção axilar são parcialmente descritos na literatura do ponto de vista da especificação dos exercícios realizados. Existem programas estruturados em contrações isométricas da musculatura do ombro, braço e mão, nos quais a paciente é instruída a levantar, com as mãos unidas, em flexão, abdução e rotação do ombro até o limite de dor; em outros em que a paciente é estimulada a realizar exercícios ativo-livres em todos os movimentos fisiológicos do ombro.

Há, também, terapias em que são indicados os exercícios como subir com os dedos pela parede até o limite máximo de flexão e abdução, pentear os cabelos, fazer roda de ombro e rotação do braço, entre outros. Existem propostas baseadas em alongamento e fortalecimento, com exercícios rítmicos de cabeça, pescoço, tronco, membros superiores e inferiores. Outros programas consistem de exercícios pendulares, exercícios de escalada do braço na parede e polias.

Wingatedescreve o tratamento incluindo exercícios ativo-assistidos progredindo para exercícios ativo-resistidos, facilitação neuromuscular proprioceptiva e atividades funcionais, além de orientações para casa.

Alguns autores defendem um protocolo de exercício baseado em movimentos naturais, acompanhados de música, para desenvolver flexibilidade, coordenação e amplitude de movimento do ombro.

No tratamento de câncer de mama existe certo consenso no que diz respeito à cirurgia, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia; no entanto, na reabilitação física não existem trials comparando e tentando padronizar os programas de exercícios. Diante de várias propostas, têm-se a necessidade de homogeneização dos protocolos, para que sua reprodutibilidade seja possível, dentro de um serviço com vários fisioterapeutas ou em outros serviços, para que o atendimento possa ser otimizado, além de permitir a comparação dos resultados obtidos.

Os resultados do tratamento do linfedema com técnicas fisioterapêuticas como drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo funcional , vestimentas elásticas, exercícios e orientações de autocuidados e automassagem, utilizadas para o tratamento do linfedema revelam-se como bons, melhores e mais rápidos do que outros métodos não invasivos para o tratamento do linfedema.

Contudo, diversos autores enfatizam que os bons resultados dependem do bom treinamento e cuidado do terapeuta e da colaboração do paciente após a fase intensiva de tratamento. Pesquisadores descrevem o resultado de uma série de casos constituídos de 16 braços linfedematosos tratados com técnicas descritas anteriormente. Obtiveram uma redução média de 73% na fase intensiva, depois de um ano, apresentaram uma redução de 80% sem nenhum outro tratamento e ainda descrevem, os mesmos autores, outra série de 56 pacientes que obtiveram uma redução medida edema de 63% na fase intensiva e, 3 anos após, a redução foi de 64%. Em outra série estudada pelos mesmos autores, a redução obtida com um mês de tratamento em 78 linfedemas unilateral de braços, foi de 64%. A redução dependeu do grau do linfedema e da colaboração do paciente. Após um ano, 44 pacientes foram reavaliados e não apresentaram redução significativa nesse tempo.

Estudos afirmam que o resultado do tratamento para o linfedema depende da colaboração da paciente, especialmente quanto ao uso de vestes compressivas reforçam que essa colaboração está relacionada ao esclarecimento que a paciente deve receber quanto aos motivos do uso da braçadeira e da importância do ajuste da mesma ao braço. Sugerem ainda que a braçadeira deva ser substituída a cada 2-6 meses para se manter a compressão adequada.

O uso da braçadeira elástica nas pacientes com linfedema deve ser encorajado, contudo não há consenso se essas braçadeiras precisam ser feitas sob medidas ou podem ser compradas nos tamanhos padronizados, bem como sobre o tanto de pressão que deva exercer sobre o braço. A recomendação tem variado entre três classes de compressão: 20-30mmHg; 30-40mmHg, e 40-50mmHg.

Atuação dos exercícios terapêuticos nas complicações pós-mastectomia.

Vários estudos que apresentam variações importantes na forma de aplicação dos exercícios. Existem propostas baseadas em exercícios ativo-livres e/ou ativo-assistidos pelo outro membro ou por polias (Ponce et al,1996).

Outros programas sugerem alongamentos e reabilitação funcional. Entretanto, não são descritos os protocolos completos de uma sessão de fisioterapia, ou seja, quais exercícios foram realizados, a duração e o número de repetições. Dessa forma, ao comparar os resultados obtidos em diversos estudos, surge a questão metodológica dos exercícios como um fator que dificulta a análise e a reprodutibilidade em outros serviços.

Procedendo-se à revisão da literatura, pode-se perceber que a questão da predisposição à formação de seroma quando os exercícios são realizados no pós-operatório imediato ainda é discutível. Existem estudos que sugerem que o início precoce dos exercícios de ombro levaria a um aumento na incidência de seroma e outros, mostram que, além do início tardio levar a uma menor formação de seroma, não há prejuízo à amplitude de movimento articular em longo prazo. Por outro lado, podem ser encontrados estudos que não observaram a associação entre início precoce dos exercícios e a maior incidência de seroma, sugerindo as vantagens do início precoce dos exercícios na recuperação física da mulher (Ponce et al,1996).

Como dor, diminuição de amplitude de movimento, deformidades teciduais e articulares, má postura e distúrbios respiratórios são as principais complicações que podem ocorrer no pós-operatório de mastectomia, analisando diversos protocolos podemos inferir alguns dados consensuais no combate às complicações pós-mastectomia:

1 – Dor e diminuição da Amplitude de movimento – Autores apontam a cinesioterapia como terapêutica mais importante, pois, ao mesmo tempo que trabalha estruturas osteotenomioarticulares em sua primeira função como no ganho de Amplitude de movimento (ADM), aumenta a circulação sanguínea e linfática, que no conjunto diminuirá a dor.

Desta forma utilizam a cinesioterapia com mobilização articular com alongamento global de ombro, cotovelo, punho e mão, exercícios passivos de flexão e abdução de ombro, evoluindo para ativo assistido e ativo livre, inclinação e lateralização de cabeça e pescoço, o alongamento de músculos cervicais, alongamento de ombro com cotovelo fletido, abdutores, adutores, pronadores e supinadores, e extensores e flexores de punho e mão, exercício de cadeia cinética fechada com bastão para flexores e extensores de cotovelo e ombro (gradativos), escada de dedos de frente e de lado e exercícios em pêndulo, circundação do ombro, exercícios de troca de marcha, alongamento do ombro enfaixado e apoiado em uma mesa.

Alguns autores indicam a aplicabilidade e importância da eletroterapia através da Eletroestimulação transcutânea TENS para controle da dor, podendo ser aplicada juntamente com a Crioterapia por 15 a 20 minutos, 2 a 3 vezes por dia.

2-Tratamento para as disfunções posturais – Consensualmente os autores de uma forma geral, afirmam que o treino de postura com retração da escapula e exercícios simples de postura, associados com abdução e adução de ombros são muito úteis, assim como a associação de equipamentos como a utilização de rolos e almofadas adequadamente para posicionar o membro homolateral a cirurgia desde o pós-operatório imediato.

Camargo & Marx (2000), passa a sugerir como evolução do tratamento exercícios mais globais que associam alongamento, força e resistência. Sugerindo ainda o uso de prótese de mama externa para evitar possíveis desvios posturais


Fonte: http://www.webartigos.com/articles/15520/1/fisioterapia-no-cncer-de-mama/pagina1.html.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Criando um estado anabólico que suporte o crescimento do músculo

Você pode somente construir o músculo se seu corpo está no contrapeso anabólico correto para permitir que o crescimento ocorra. O exercício intensivo é claramente uma parte importante do processo de edifício do músculo mas conseguir a massa máxima do músculo depende de põr os blocos de apartamentos no lugar. Isto é conseguido através das práticas nutritivas sadias assim que de você necessidade de estar ciente dos seguintes princípios de aumentação anabólicos:

1. A proteína é a matéria- prima básica necessário para construir o músculo. A proteína fornece os ácidos aminados que o corpo se usa para reparar e construir o músculo que segue o exercício intensivo. Aponte consumir 1 a 1.5 grama da proteína por a libra de peso de corpo cada dia do alimento como a carne, os peixes, as aves domésticas, os ovos, o leite e o whey. Espalhe a carga sobre pelo menos seis refeições para derivar o benefício o melhor e para evitá-lo sobrecarregar o fígado.

2. Os hidratos de carbono são necessários energizar o processo de edifício do músculo. Os hidratos de carbono estimulam a liberação do insulin que introduz os ácidos aminados em pilhas de músculo para começar o processo de reparo. O corpo usa hidratos de carbono como uma fonte de energia - consuma demasiado pouco e o corpo roubará a proteína que seria usada de outra maneira reparando e construindo o músculo. Aponte consumir 1.5 a 2 gramas do hidrato de carbono por a libra de peso de corpo cada dia dos alimentos como batatas, massa, arroz, vegetais e pão de trigo inteiro.

3. Impulsione suas calorias. A menos que seu alvo principal for reduzir a gordura você precisa um contrapeso calórico positivo se você quer construir o músculo. Certifique-se que sua entrada diária da caloria é 10% mais elevado do que sua despesa de energia para a manutenção diária e que as calorias estão adquiridas de uma dieta caracterizada por uma relação de hidratos de carbono de 50%, de proteínas de 40% e de gordura de 10%.

4. Começ a abundância do descanso nos termos de dias de descanso adequados entre sessões de formação e o suficiente sono. Seus músculos não crescerão se você não constrói o tempo de recuperação adequado em seu programa de formação. Similarmente, você pode somente aperfeiçoar níveis do seu corpo de testosterona e de hormona de crescimento se você gasta bastante sono do tempo.

5. Consuma suplementos à qualidade para suportar uma dieta nutritious sadia. Para a maioria de povos deve ser bastante para adicionar a proteína, a creatina e a l-glutamina do whey a sua dieta diária.

6. Não overdo o exercício aeróbio. Seu alvo é aumentar a massa do músculo conseqüentemente que você não quer queimar as calorias excessivas que poderia ser utilizado aumentando acima.

7. Abundância da bebida da água. A falha beber suficientes quantidades de água conduzirá à desidratação e afetará adversamente sua massa do músculo. Não esqueça que o músculo é água de 70% assim que uma entrada generosa manterá o volume do músculo e ajudará o crescimento.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O mestre da paciência


Conta a lenda que um velho sábio, tido como mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um homem conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência. O velho aceitou o desafio e o homem começou a insultá-lo. Chegou a jogar algumas pedras em sua direção, cuspiu em sua direção e gritou todos os tipos de insultos.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.
No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o homem se deu por vencido e retirou-se. Impressionados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade. O mestre perguntou:
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo. Respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale p/ a inveja, a raiva e os insultos. Quando não aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.
A sua paz interior depende exclusivamente de você.
As pessoas não podem lhe tirar a calma.....a não ser que você permita!!!!!!Conta a lenda que um velho sábio, tido como mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um homem conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência. O velho aceitou o desafio e o homem começou a insultá-lo. Chegou a jogar algumas pedras em sua direção, cuspiu em sua direção e gritou todos os tipos de insultos.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.
No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o homem se deu por vencido e retirou-se. Impressionados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade. O mestre perguntou:
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo. Respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale p/ a inveja, a raiva e os insultos. Quando não aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.
A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma.....a não ser que você permita!!!!!!