sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Quais são as recomendações finais?



É sempre importante lembrar que a prevenção é o melhor remédio para qualquer doença, e nunca se esquecer que o diagnóstico precoce, o tratamento precoce e a atividade física são fatores que contribuem para a cura das doenças da coluna.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Exercìcio X Dor nas costas!


Quem tem dor nas costas pode realizar exercícios físicos?

É muito importante para quem apresenta um quadro de dor nas costas realizar alguma atividade física regularmente. O treinamento físico é uma excelente forma de tratamento. Além disso, se for feito com boa orientação, ensina o paciente quais as atividades e esportes pode realizar. A melhora depende muito da cooperação do paciente. Assim, as crises podem ser diminuídas, tornando-se cada vez mais leves. Geralmente os pacientes apresentam a musculatura das costas muito tensa e a do abdome flácida. Deve-se então alongar os músculos das costas e fortalecer os do abdome. A natação é uma atividade excelente, porém deve-se ter cuidados na escolha da modalidade a ser praticada.

Quais são os exercícios que podem ser realizados?

Abaixo estão alguns exercícios que podem ser realizados em casa após uma boa orientação:

Deitar de costas, dobrar as pernas e apoiar os pés no chão. Puxar o ar pelo nariz enchendo a barriga e soltar pela boca.

Deitar de costas, com as mãos apoiadas no chão ao lado do corpo. Dobrar as pernas e trazê-las para junto do corpo e depois voltar para a posição inicial.

Deitar de costas com os joelhos dobrados e pés apoiados no chão. Apoiar as mãos sobre os joelhos. Puxar o ar pelo nariz e levantar a cabeça e os ombros, deslizando as mãos sobre os joelhos. Voltar as mão sobre os joelhos. Soltar o ar descendo o corpo.

Deitar de costas com os joelhos dobrados e pés apoiados no chão. Apoiar a mão direita no joelho esquerdo. Puxar o ar pelo nariz e levantar o corpo nesta direção. Soltar o ar descendo o corpo. Repetir o movimento com o outro lado.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Como é a reabilitação do paciente com doenças na coluna vertebral?




A reabilitação consiste em orientações posturais e realização de atividades cotidianas. As orientações posturais são formas corretas de realizar atividades e são importantes para todas as pessoas, principalmente para as que sentem dor nas costas. Se realizadas corretamente podem ser importantes formas de prevenção.
• Trabalhando sentado: verificar se há recurso de ajuste de cadeira (encosto, base, altura). A mesa deve ficar na altura do cotovelo, não devendo ser muito baixa a ponto de curvar o corpo nem muito alta para que não levante muito os ombros. Não sente torto, procure se alinhar com o eixo da cadeira. Disponha os materiais que for utilizar na sua frente; evite torcer (rodar) o tronco ou virar muito o pescoço. Traga as tarefas para perto do corpo. Procure respeitar rigorosamente uma pausa (intervalo) a cada hora de trabalho, de preferência fazendo alguns alongamentos e relaxamentos da região mais tensa. Encoste bem na cadeira e leve-a junto da mesa para trabalhar.
• Deitar e levantar-se da cama: deite de lado, apoie sobre o cotovelo e a mão, coloque as pernas para fora da cama e sente-se.
• Dormir: de lado ou de barriga para cima. Não durma de bruços.
• Abrir gavetas: ao se inclinar procure apoiar com uma das mãos no móvel e puxar com a outra.
• Ao trabalhar na pia ou no tanque: use um avental para poder encostar a barriga. Além disso, procure colocar uma pequena caixa no chão para que possa apoiar um dos pés sobre ela.
• Ao varrer ou passar rodo não incline o corpo para frente; aumente o comprimento do cabo.
• Evite torções do tronco ou do pescoço: apanhar objetos atrás do corpo, segurar o telefone com os ombros.
• Para levantar cargas pesadas do chão, separe as pernas, dobre os joelhos, segure o objeto o mais perto possível do corpo e depois levante. Antes de pegar um objeto pesado, respire fundo e prenda a respiração.
• Divida o peso em ambos os lados do corpo, isto é, carregue um peso de cada lado do corpo (sacolas, malas). Os braços devem estar esticados e bem perto do corpo.
• Para carregar uma criança pequena no colo, pegue-a com os dois braços, abrindo as perninhas e colocando-a sempre a cavalo. • Não carregue peso na cabeça.
• Ao calçar sapatos, procure sentar ou ajoelhar ao invés de fletir o tronco.
• Procure usar sapato com 1-2 cm de salto mas não exagere pois isto ocasiona dificuldades de posicionamento e dores lombares. Evite também sapatos pontudos.
• Ao entrar e sair de veículos não torça as costas. Gire o quadril e as pernas para fora ao mesmo tempo.
• Quando ficar em pé ou caminhar, procure ficar ereto e olhando para a linha do horizonte. Ande com a musculatura abdominal contraída. • Se tiver que esperar em pé, procure se encostar em algum lugar: parede, poste etc.
• Fora do trabalho, em casa, evite fazer tarefas que apresentem o mesmo padrão de movimento daqueles feitos no trabalho. É importante fazer repouso: deite e levante as pernas dobradas e colocando almofadas embaixo delas.
• Faça exercícios de aquecimento ou com movimentos contrários daqueles que realiza no trabalho como importante forma de prevenção.
• Dedique um tempo durante a semana para a prática de exercícios físicos para não se tornar um sedentário. O melhor tipo é dentro da água: natação ou hidroginástica, mas procure orientação médica sobre qual atividade praticar. Dê preferência a alguma que goste.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Como são tratadas as doenças da coluna vertebral?

Para que seja realizado um tratamento eficaz é necessário um bom diagnóstico, pois há várias situações que podem levar a um mesmo quadro de dor. É importante lembrar que não há uma única forma de tratamento que será melhor para todos os tipos de dores na coluna. O controle da dor é uma parte importante.

Os medicamentos utilizados em geral incluem:

  • Analgésicos: diminuem a dor. Se usados de forma incorreta causam dependência, hábito ou abuso, tornando a resposta do medicamento ineficaz.
  • Anti-inflamatórios: bloqueiam a resposta inflamatória, diminuindo a dor causada pela inflamação; seu uso abusivo pode levar a problemas gástricos e renais.
  • Relaxantes musculares: bons para diminuir contraturas musculares que podem estar presentes nos quadros de dor.
  • Antidepressivos: indicados em alguns casos como analgésico e relaxante.

É importante saber que todos os medicamentos acima citados podem ter efeitos colaterais. Se ingeridos sem prescrição médica ou de forma incorreta podem prejudicar o corpo.

A cirurgia, quando corretamente indicada, é muito útil para o restabelecimento do paciente. A indicação para a cirurgia é realizada quando há uma alteração neurológica grave ou quando o paciente julga os sintomas insuportáveis apesar de um tratamento clínico bem realizado. A maioria das pessoas com dor na coluna não necessita de cirurgia.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Quais são os exames para diagnosticar as doenças que acometem a coluna vertebral?

Os exames laboratoriais podem ser importantes para a confirmação de doenças que acometem a coluna vertebral, mas variam conforme o caso. O mais importante é comparar o quadro clínico do paciente com achados radiológicos. Os exames não têm valor se não forem solicitados com critério. Alguns exames comumente solicitados:

  • RX SIMPLES: mostra as curvaturas da coluna, escorregamento de vértebras, artrose, fraturas, lesões infecciosas ou tumorais, doenças metabólicas etc.
  • TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: excelente para avaliar anatomia óssea da coluna. Confirma diagnóstico de hérnia discal e alteração óssea.
  • RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: bom método utilizado sobretudo para avaliar as partes moles da coluna.
  • MIELOGRAFIA: consiste na injeção de contraste na coluna através de uma agulha, seguido de radiografias. Apesar de invasivo, é indicado em alguns casos.
  • ELETRONEUROMIOGRAFIA: avalia lesões dos nervos através de sua condução elétrica, sendo necessário apenas em alguns casos.

O mais importante nas doenças da coluna vertebral é o quadro clínico do paciente, na maioria dos casos não é necessário nenhum tipo de exame.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Como a dor na coluna se manifesta?



A dor pode se manifestar de diferentes formas:

• Localizada: dor sentida em um ponto ou uma área;

• Irradiada: dor na coluna acompanhada por dor em outra área. É uma dor sentida à distância.


Quando a dor é intensa ou prolongada, a tensão muscular é elevada e pode influenciar o quadro. Na presença de dor, tensionamos os músculos da região como reflexo de proteção. Se contraídos por muito tempo, eles começam a doer, aumentando o mal estar.
Por isso, em muitos casos a dor não provém propriamente da disfunção, mas da tensão muscular. Muitas vezes não conseguimos dizer onde é que a dor se localiza exatamente e pode parecer que ela muda de lugar durante o dia ou de um dia para outro.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Quais são as doenças que podem causar dor na coluna vertebral?



• Traumatismos: comum em tecidos moles (distensão muscular, tendão, ligamentos), fraturas e hérnias discais;
• Malformações congênitas;
• Mecânico-posturais: postura viciosa, obesidade, gravidez, encurtamento dos músculos posteriores das pernas;
• Doenças de partes moles: fibromialgia, dor miofacial;
• Degenerativas: artrose;
• Inflamatória não-infecciosa: artrite reumatóide, artrite reumatóide juvenil, pelvespondilite anquilosante, artrite psoriática, Síndrome de Reiter e outras;
• Infecciosa: tuberculose e outras bactérias;
• Metabólica: osteoporose etc.;
• Tumores: benignos e malignos;
• Psicogênica: de ordem emocional.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Coluna! Desmembrando as dúvidas!


O que são lombalgia e cervicalgia?

O termo lombalgia é usado para definir a dor nas costas devido a um grande número de doenças. Da mesma maneira, cervicalgia aplica-se à dor na região do pescoço.

Quais são as causas para a dor na coluna vertebral?

A dor nas costas pode ser devido a um grande número de fatores e doenças, pois praticamente todas as estruturas da coluna podem causar dor, como: discos, músculos, ligamentos, nervos e mesmo outras estruturas que não fazem parte da coluna.

Quais são os fatores de risco para a dor na coluna vertebral?

  • Obesidade;
  • Distúrbio mecânico/estrutural;
  • Tensão emocional: ansiedade, depressão;
  • Esforços excessivos;
  • Má postura;
  • Idade, sexo, raça;
  • Condições sócio econômicas;
  • Atividade profissional.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Abdominoplastia requer fisioterapia e psicologia no pré e pós-operatório


A abdominoplastia compreende um ato operatório que destina-se à remoção de gordura localizada no abdômen, assim como da flacidez de pele ao redor da região umbilical e das estrias situadas entre a linha horizontal que passa pelo umbigo e pêlos pubianos. A parede do abdômen é constituída de uma série de camadas que envolvem e protegem os elementos que estão colocados no interior da cavidade abdominal. Se forem analisadas essas camadas observaremos, abaixo da pele, uma grossa camada, chamada de subcutâneo, que é constituída fundamentalmente de tecido gorduroso.
Porém, a cirurgia por si só não constitui um tratamento para estrias, mas se estas estiverem localizadas na porção inferior do abdômen, serão removidas. As famosas “barriguinhas” têm que ser avaliadas com critério. Algumas podem ser tratadas somente com lipoaspiração e outras com lipoaspiração e uma mini abdominoplastia.
A abdominoplastia é realizada quando a paciente tem um excesso muito grande de pele, o chamado abdômen em avental, e que nenhum tratamento estético pode reverter, recomendando-se, então, a cirurgia. Nem todas as pessoas podem fazer a abdominoplastia. Primeiramente, devem-se fazer todos os exames antes do procedimento e saber se a paciente é estável hemodinamicamente. Outro fator importante é com pessoas com grande tendência a ter quelóides e cicatrizes hipertróficas. Elas devem pensar muito antes de encarar a cirurgia, pois problemas com a cicatriz podem deixá-la muito inestética.
A cicatriz cirúrgica fica posicionada na parte inferior do abdômen, tendo-se sempre por intuito posicioná-la na região onde o biquíni ou a roupa íntima possa cobri-la. O homem também pode fazer a abdominoplastia, já que nele também ocorrem alterações da parede abdominal, fundamentalmente por conta de flacidez da musculatura e devido a acúmulo gorduroso na porção abdominal inferior abaixo da cicatriz umbilical.
Pacientes fumantes devem suspender esse hábito pelo menos 30 dias antes e depois da cirurgia, pois o fumo prejudica a circulação cutânea e dificulta a cicatrização, levando à formação de necroses de pele. O uso de aspirina, fórmulas ou medicamentos para eliminar o apetite, e de alguns tipos de antiinflamatórios deve também ser suspenso pelo menos 30 dias antes da cirurgia, por causarem aumento de sangramento. Recomenda-se no pós-operatório, a realização de drenagem linfática, que propiciará uma melhor evolução pós-cirúrgica.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Oração do Psicólogo

Senhor,
Só Você conhece em profundidade a criatura humana
Só Você é verdadeiro psicólogo.
Contudo, Senhor, aceite-me como seu ajudante.
Ensine-me as técnicas, oriente-me para não errar,
E quando eu falhar - sei que isso acontecerá -
venha depressa, Senhor, sanar o mal que fiz.

Dê-me um entranhado amor e respeito
pela criatura humana.

Não permite que a rotina, o cansaço
torne-me frio e indiferente ao outro.

Dê-me bastante humildade para aceitar meus erros,
perdoa as ofensas e ajuda-me a
atribuir os êxitos a Você.

Que no fim de cada dia, ao fazer minha revisão,
eu possa dizer em verdade:
Hoje fiz tudo quando dependeu de mim para
ajudar ao meu irmão.

Obrigado, Senhor!

Oração do fisoterapeuta!


Senhor, eu sou fisioterapeuta.

Um dia, depois de anos de estudos, me entregaram o diploma, dizendo que eu estava oficialmente autorizado a reabilitar.

E eu jurei fazê-lo conscientemente.

Não é fácil, Senhor, não é fácil viver esse juramento na rotina, avaliando... tratando... reavaliando... tratando... acompanhando passo a passo a recuperação, às vezes lenta, dos pacientes.

Contudo, Senhor, eu quero ser fisioterapeuta... alguém junto a alguém.

Não mecânico de uma engrenagem, mas gente reabilitando gente.

Que todo aquele que me procurar em busca de cura física, encontre em mim algo mais que o profissional...

Que eu saiba parar para ouvi-lo, Senhor, junto ao seu leito para ensiná-lo...

É muito importante, Senhor: que eu não perca a capacidade de chorar.

Que eu saiba ser fisioterapeuta... alguém junto de alguém... gente reabilitando gente.

Com a Tua ajuda, Senhor.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Fisioterapia! Onde atuam?

Áreas de atuação

Recursos
Os recursos da fisioterapia previnem, curam e reabilitam. Para que o especialista escolha os que serão utilizados, ele terá de analisar não só a doença ou a patologia que deu origem ao problema, mas também como a pessoa estará reagindo ao estímulo da fisioterapia. Os recursos da Fisioterapia são vários, dentre eles temos:
Cinesioterapia - Terapia por movimentos. São exercícios que têm como objetivo trabalhar articulações e musculatura.
Eletrotermofototerapia - Terapia com aparelhos elétricos, como o Ultra-som Terapêutico, o laser, TENS, dentre outros. Facilita a recuperação dos tecidos lesados.
Mecanoterapia - Terapia com aparelhos mecânicos para fortalecer a musculatura.
Massoterapia - Terapia pela massagem. A manipulação dos tecidos e músculos do corpo estimula a circulação, a mobilidade e a elasticidade.
Hidroterapia - Terapia feita dentro da água. Utiliza exercícios para articulações e músculos.
Terapias Manuais - São terapias feitas a partir da mobilização de uma articulação, da tração de um segmento etc.
Termoterapia - Tratamento com aplicação de calor.
Crioterapia - Emprego de gelo como terapêutica, geralmente em aplicações localizadas para tratamento de contusões e luxações.

Algumas outras áreas de atuação do profissional Fisioterapeuta:

• Traumato-Ortopédica Funcional (Músculo-Esquelética)
• Geriatria
• Pediatria
• Reumatologia
• Preventiva
• Cardio-respiratória (Pneumo-Funcional)
• Neurologia (Neuro-Funcional)
• Angiologia
• Dermato-Funcional (Estética)
• Queimados
• Acupuntura
• Hidroterapia
• Ginecologia e Obstetrícia

A Fisioterapia Clínica poderá ser praticada:
• Nos seus próprios consultórios
• Nos ambulatórios
• Nos hospitais gerais
• Nos centros de recuperação bio-psico-social
• Nos programas institucionais de saúde pública
• Nas ações básicas de saúde
• Na Fisioterapia do Trabalho
• Na Fisioterapia esportiva

Outras:
• No magistério superior
• Na indústria de equipamentos profissionais
• Na Vigilância Sanitária
• Nas auditorias tecnico-profissionais
• Nas perícias judiciais

São Especialidades Reconhecidas
• Acupuntura (Resoluções Coffito nºs: 201, de 24/06/99 e 219, de 4/12/00);
• Quiropraxia (Resolução Coffito nº 220, de 23/05/01);
• Osteopatia (Resolução Coffito nº 220, de 23/05/01);
• Fisioterapia Pneumo Funcional (Resolução Coffito nº 188, de 09/12/98);
• Fisioterapia Neuro Funcional (Resolução Coffito nº 189, de 09/12/98).

Estas são áreas de atuação do fisioterapeuta para quem tiver duvida, como podemos ver atuamos em tudo!

Bom dia!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Prevenção



Medicina Preventiva é uma área da medicina que visa muito mais do que atender pessoas doentes, é promover a saúde e prevenir doenças, levando a uma melhora geral da qualidade de vida, seria educar para prevenir. As praticas preventivas tem evoluído com o passar do tempo, representando hoje um grande avanço na medicina por sua eficiência e objetividade crescente. A medicina preventiva conta com o auxilio de uma equipe multiprofissional, dentre estas, a da fisioterapia e psicologia.

A Fisioterapia tem como objetivo:
-Levar informações e orientações sobre autocuidados gerais para os funcionários através de folhetos e palestras educativas.
-Realizar reuniões de grupos de portadores de uma mesma patologia para discussões e orientações, buscando evitar ou diminuir complicações destas patologias de base.
-Ênfase e tratamentos especiais e individuais para problemas específicos direcionados à pacientes crônicos, como: D.P.O.C., Hérnia de Disco, Tendinopatias, Correção Postural e outras.
-A Fisioterapia preventiva pode atuar em todas as áreas.
-Estudos recentes mostram que a fisioterapia preventiva e ocupacional reduz o índice de cirurgias e afastamento do trabalho.

Boa semana!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Dicas pra se tormar Resiliente


Seguem algumas dicas:

• Mentalizar seu projeto de vida, mesmo que não possa ser colocado em prática imediatamente. Sonhar com seu projeto é confortante e reduz a ansiedade;

• Aprender e adotar métodos práticos de relaxamento e meditação.

• Praticar esporte para aumentar o ânimo e a disposição. Os exercícios aumentam endorfinas e testosterona que, conseqüentemente, proporcionam sensação de bem-estar;

• Procurar manter o lar em harmonia, pois este é o "ponto de apoio para recuperar-se" ;

• Aproveitar parte do tempo para ampliar os conhecimentos, pois isso aumenta a autoconfiança;

• Transformar-se em um otimista incurável, visualizando sempre um futuro bom ;

• Assumir riscos (ter coragem) ;

• Tornar-se um "sobrevivente" repleto de recursos no mercado profissional;

• Apurar o senso de humor (desarmar os pessimistas);

• Separar bem quem você é e o que faz;

• Usar a criatividade para quebrar a rotina;

• Examinar e sobre a sua relação com o dinheiro ;

• Permitir-se sentir dor, recuar e, às vezes, enfraquecer para em seguida retornar ao estado original .

A resiliência consiste no equilíbrio entre a tensão e a habilidade de lutar, de atingir outro nível de consciência, que nos traz uma mudança de comportamento e a capacidade de lidar com os obstáculos da vida e do profissional.

O que é resiliência?


Resiliência é a capacidade concreta de retornar ao estado natural de excelência, superando uma situação critica. Segundo dicionário Aurélio, é a propriedade de pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de tal de formação elástica.
“ È A ARTE DE TRANSFORMAR TODA ENERGIADE UM PROBLEMA EM UMA SOLUÇÃO CRIATIVA”
Resiliência surgiu na física e significa a capacidade humana de superar tudo, tirando proveito dos sofrimentos, inerentes às dificuldades, é trabalhado em todas as áreas como saúde, finanças, indústria, sociologia, e psicologia. Embora seja um assunto muito recente entre nós, já é trabalhado à anos na América do Norte, com sucesso.
O estresse profissional é uma realidade observada hoje nas mais diferentes áreas e setores do mercado de trabalho, diferentemente do que muitos imaginam, não está restrito apenas para profissionais que exercem altos cargos em grandes empresas.
O problema está presente nos mais distintos níveis hierárquicos, em empresas de todos os portes, isso se intensifica à medida que se aumentam cobrança, pressão etc. Neste mundo globalizado um grande diferencial representa a pessoa resiliente, pois o mercado procura profissionais que saibam trabalhar com altos níveis de cobrança.
Esses profissionais recuperam-se e se moldam a cada “deformação” (obstáculo)situacional.O equilíbrio humano é como a estrutura de um prédio, se a pressão for maior que a resistência, aparecerão rachaduras como doenças psicossomáticas que se manifestam nos indivíduos que não possuem esta característica ex: gastrite entre outras.
O ser humano resiliente desenvolve a capacidade de recuperar – se e moldar – se novamente a cada obstáculo e a cada desafio. Quando mais resiliente for o indivíduo maior será o desenvolvimento pessoal, isso torna uma pessoa mais motivada e com capacidade de contornar situações que apresente maior grau de tensão. Um indivíduo submetido a situações de estresse que tem a capacidade de superá-las sem lesões mais severas (“rachaduras”) é um resiliente. Já o profissional que não possui este perfil é o chamado "homem de vidro", que se "quebra" ao ser submetido às pressões e situações estressantes. A idéia de resiliência pode ser comparada às modificações da forma de uma bexiga parcialmente inflada. Se comprimida, pode adquirir as formas mais diversas e em seguida retorna ao estado inicial. Existe dois tipos de indivíduos, aqueles que nascem e os que se tornam resilientes.
Todos nós podemos nos tornar resiliêntes.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Neuroma de nortom

Um neuroma é um tumor benigno dos nervos. Em sentido próprio, o neuroma de Morton não é bem um tumor, é mais um engrossamento do tecido que rodeia o nervo que vai para os dedos dos pés. Ocorre no local onde o nervo passa por baixo do ligamento que une os ossos do metatarso (no peito do pé, um pouco antes de começarem os dedos).
Geralmente aparece entre o 3º e o 4º dedos, e a causa é geralmente uma irritação local, um traumatismo ou pressão excessiva. É 8 a 10 vezes mais frequente em mulheres do que em homens.
Sinais e Sintomas
Por fora, geralmente não se vê nada (não se trata de um verdadeiro tumor).
A dor é de tipo queimadura, na parte da frente do pé, podendo irradiar para os dedos. Geralmente não há dor durante a noite, mas a dor piora quando se calça sapatos e quando se anda.
Pode haver uma sensação de adormecimento nos dedos.
Os sapatos de salto alto também podem agravar a situação, pela carga que colocam na arte de frente do pé. Os sapatos apertados à frente, também pioram a situação porque apertam os dedos e “espremem” o nervo entre os ossos.
Diagnóstico e Tratamento
Geralmente no exame a pressão, com os dedos, no espaço do neuroma desencadeia a dor. O rx permite excluir outras causas de dor como fracturas e calosidades dos ossos.
Inicialmente tenta-se resolver a situação com tratamentos simples como:
Alteração do calçado: evitar saltos altos ou sapatos apertados. Usar sapatos rasos, largos e com sola mole. Pode acontecer que a redução de pressão que isto consegue permita aliviar a pressão sobre o nervo.
Ortoses: pequenos “calços” e “almofadas” para o sapato, que o médico pode prescrever para alterar a forma como o pé se apoia.
Infiltrações: injecções locais, no pé, de substancias com efeito anti-inflamatório.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Fisiologia da dor!

A dor é um fenomeno subjetivo que consiste numa sensação desagradável que indica uma lesão real ou potencial do corpo.
A dor inicia-se nos receptores especiais da dor que se encontram distribuídos por todo o corpo. Estes receptores transmitem a informação sob a forma de impulsos eléctricos que enviam à medula espinhal ao longo das vias nervosas e depois para o cérebro. Por vezes, o sinal provoca uma resposta reflexa ao alcançar a medula espinhal; quando isso acontece, o sinal é imediatamente reenviado pelos nervos motores ao ponto original da dor, provocando a contracção muscular. Isto pode observar-se no reflexo que provoca uma reacção imediata de retrocesso quando se toca em algo quente. O sinal de dor chega também ao cérebro, onde se processa e interpreta como dor, e então intervém a consciência individual ao dar-se conta disso.
Os receptores de dor e o seu percurso nervoso diferem segundo as diversas partes do corpo. É por isso que varia a sensação de dor com o tipo e a localização da lesão. Por exemplo, os receptores da pele são muito numerosos e são capazes de transmitir informação muito precisa, como a localização da lesão e se a dor era aguda e intensa (como uma ferida por arma branca) ou surda e ligeira (pressão, calor ou frio). Por outro lado, os sinais de dor procedentes do intestino são limitados e imprecisos. Assim, o intestino pode ser picado, cortado ou queimado sem que se gere algum sinal de dor. No entanto, a distensão e a pressão podem causar uma dor intensa, provocada inclusive por algo relativamente inócuo como bolhas de ar retidas no intestino. O cérebro não pode identificar a origem exacta da dor intestinal dado que esta dor é difícil de localizar e é provável que se note numa área extensa.
É possível que a dor sentida em algumas partes do corpo não corresponda com certeza ao local onde reside o problema, porque pode tratar-se de uma dor reflexa, isto é, provocada noutro sítio. A dor reflexa acontece quando os sinais nervosos procedentes de várias partes do corpo percorrem a mesma via nervosa que conduz à medula espinhal e ao cérebro. Por exemplo, a dor produzida por um ataque do coração pode sentir-se no pescoço, nos maxilares, nos braços, no abdómen, e a dor de um cálculo biliar pode sentir-se no ombro.
A tolerância individual à dor difere consideravelmente de uma pessoa para outra. Umas sentem uma dor intolerável com um pequeno corte ou pancada, enquanto outras tolerarão um traumatismo maior ou uma ferida por arma branca quase sem se queixar. A capacidade para suportar a dor varia segundo o estado anímico, a personalidade e as circunstâncias. É possível que um atleta em particular não se aperceba de uma lesão grave verificada em momentos de excitação durante a competição, mas depois do jogo notará, especialmente se a sua equipa foi derrotada.
A percepção da dor pode mudar com a idade. Assim, à medida que envelhecem, as pessoas queixam-se menos da dor talvez porque as mudanças ocorridas no organismo diminuem a sensação de dor com a idade. Por outro lado, as pessoas de idade avançada podem simplesmente ser mais estóicas do que os jovens

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A dor e o medo uma visão fisioterápica!

A dor e o medo são provavelmente os mais primitivos sofrimentos do homem, diante dos quais, ao contrário do que ocorria com o frio e a fome, ele ficava praticamente impotente . Abrigava-se em cavernas e cobria o corpo com peles de animais para proteger-se do frio; saciava a fome com vegetais e pequenos animais, mas quase nada conseguia fazer para aliviar a dor, esse sofrimento tão antigo quanto a humanidade.
A dor que sentimos indica que algo não está bem e que é preciso providenciar atendimento específico. E essa sensação foi selecionada durante a evolução das espécies, por milhares de anos, sendo fundamental para a sobrevivência do ser humano num ambiente inóspito, cujas condições ambientais mais favoreciam seu desaparecimento.
Assim sendo, a humanidade sempre conviveu com a dor, que contribuiu para o desenvolvimento de mecanismos de proteção contra estímulos ambientais nocivos, mas sempre tentou superar, ou, no mínimo, amenizar a dor, em suas diversas formas.
Nos dias de hoje, a dor sentida pelos pacientes continua sendo um importante indicativo do seu estado físico e psicológico, e colabora no direcionamento do tratamento, sobretudo fisioterapêutico, que é o tema deste pequeno artigo, apontando os estágios dos comprometimentos, como, por exemplo, sisão óssea, dor neuropática, contusões.
Nos atendimentos, é indispensável que o paciente tenha empatia com o fisioterapeuta, que deve se preocupar em reabilitá-lo, preparando-o para o retorno às suas atividades normais, cotidianas, sem agravar seu estado de saúde pela exacerbação da dor. O paciente deve ser visto como um todo, e não como um diagnóstico. Assim, a interação paciente-fisioterapeuta pode colaborar para os bons resultados desse tratamento, quebrando a resistência, o medo do paciente.
O fisioterapeuta deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para aliviar essa dor antes mesmo de tratar a enfermidade desse paciente e, para isso, ele deve usar diferentes recursos, como: a eletroterapia, com aparelhos como: de ultra-som, teens (estimulação elétrica transcutânea), fes (estimulação elétrica fusal), laser, turbilhão, que devem ser utilizados com cautela, pois há patalogias nas quais o paciente perde a sensibilidade térmica e dolorosa; o gelo, um excelente aliado do fisioterapeuta, pois geralmente não há contra indicação relativa. Os recursos devem ser utilizados conforme a patologia do paciente e os recursos de que o profissional dispõe, no momento do atendimento.
Finalmente, o fisioterapeuta deve estar constantemente atento às reações de seu paciente, pois é através delas que ele orientará suas ações de continuidade ou encerramento bem sucedido desse tratamento.