terça-feira, 3 de novembro de 2009

A dor e o medo uma visão fisioterápica!

A dor e o medo são provavelmente os mais primitivos sofrimentos do homem, diante dos quais, ao contrário do que ocorria com o frio e a fome, ele ficava praticamente impotente . Abrigava-se em cavernas e cobria o corpo com peles de animais para proteger-se do frio; saciava a fome com vegetais e pequenos animais, mas quase nada conseguia fazer para aliviar a dor, esse sofrimento tão antigo quanto a humanidade.
A dor que sentimos indica que algo não está bem e que é preciso providenciar atendimento específico. E essa sensação foi selecionada durante a evolução das espécies, por milhares de anos, sendo fundamental para a sobrevivência do ser humano num ambiente inóspito, cujas condições ambientais mais favoreciam seu desaparecimento.
Assim sendo, a humanidade sempre conviveu com a dor, que contribuiu para o desenvolvimento de mecanismos de proteção contra estímulos ambientais nocivos, mas sempre tentou superar, ou, no mínimo, amenizar a dor, em suas diversas formas.
Nos dias de hoje, a dor sentida pelos pacientes continua sendo um importante indicativo do seu estado físico e psicológico, e colabora no direcionamento do tratamento, sobretudo fisioterapêutico, que é o tema deste pequeno artigo, apontando os estágios dos comprometimentos, como, por exemplo, sisão óssea, dor neuropática, contusões.
Nos atendimentos, é indispensável que o paciente tenha empatia com o fisioterapeuta, que deve se preocupar em reabilitá-lo, preparando-o para o retorno às suas atividades normais, cotidianas, sem agravar seu estado de saúde pela exacerbação da dor. O paciente deve ser visto como um todo, e não como um diagnóstico. Assim, a interação paciente-fisioterapeuta pode colaborar para os bons resultados desse tratamento, quebrando a resistência, o medo do paciente.
O fisioterapeuta deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para aliviar essa dor antes mesmo de tratar a enfermidade desse paciente e, para isso, ele deve usar diferentes recursos, como: a eletroterapia, com aparelhos como: de ultra-som, teens (estimulação elétrica transcutânea), fes (estimulação elétrica fusal), laser, turbilhão, que devem ser utilizados com cautela, pois há patalogias nas quais o paciente perde a sensibilidade térmica e dolorosa; o gelo, um excelente aliado do fisioterapeuta, pois geralmente não há contra indicação relativa. Os recursos devem ser utilizados conforme a patologia do paciente e os recursos de que o profissional dispõe, no momento do atendimento.
Finalmente, o fisioterapeuta deve estar constantemente atento às reações de seu paciente, pois é através delas que ele orientará suas ações de continuidade ou encerramento bem sucedido desse tratamento.

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